Seminário e lançamento da obra “Introdução à criminologia verde: perspectivas críticas, decoloniais e do sul”

26/07/2022 15:34

Nesta sexta-feira, dia 29 de julho, acontece o lançamento da obra coletiva “Introdução à criminologia verde: perspectivas críticas, decoloniais e do sul”. A obra foi organizada por Marília de Nardin Budó, David Rodríguez Goyes, Lorenzo Natali, Ragnhild Sollund e Avi Brisman, e é o primeiro livro de criminologia verde publicado em língua portuguesa no Brasil.

O lançamento será às 17h na Livraria Livros&Livros, e logo após, às 19h, ocorrerá um seminário intitulado “Criminalidade corporativa, vítimas ambientais e criminalização dos movimentos sociais: o olhar da criminologia verde”. O seminário contará com a participação de autoras(es) de capítulos da obra, bem como de convidadas(os). Estão confirmadas(os) as presenças das(os) autoras(es) Júlia Chelotti (IDP), Marília de Nardin Budó (UFSC/IPDMS) e Emiliano Maldonado (IFRS/IPDMS). Como convidadas(os) confirmaram presença até o momento Carla Benitez Martins (UNILAB/IPDMS), Luiz Fernando Borges (UFSC) e Rodrigo Timm (MAB).

Infovírus lança exposição virtual sobre a COVID-19 nas prisões

15/07/2022 10:15

Na última quinta-feira, 14 de julho, o Infovírus, com apoio do Fundo Brasileiro de Direitos Humanos, lançou o Memorial Covid² [pandemia nas prisões_], que tem por objetivo evidenciar a promoção da morte nos cárceres brasileiros por meio dos dados produzidos pelo Infovírus e por outras organizações sociais comprometidas com a promoção dos direitos humanos.

A exposição virtual pode ser visitada através do link.

“Aborto como direito sexual e reprodutivo: olhares interdisciplinares”

06/07/2022 22:32

O evento “Aborto como direito sexual e reprodutivo: olhares interdisciplinares” será realizado nos dias 12 e 13 de julho, às 18h30min. No dia 12, será no Auditório do Fórum, ao lado do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC, e, no dia 13, no Centro de Ciências da Saúde da UFSC. As inscrições para posterior emissão de certificado podem ser feitas através do link.

A descriminalização do aborto é uma das pautas centrais de reivindicação não somente de movimentos feministas, mas de movimentos ligados à defesa dos direitos humanos e da saúde das mulheres desde meados dos anos 1970 no Brasil. Porém, com o fim da ditadura civil-militar e a formação da Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988) ficou mais visível o conflito institucional e da sociedade civil entre as agendas favorável e contrária à descriminalização e legalização do aborto.

O aborto é um tema complexo, que permite múltiplas abordagens. Considerando que vivemos em uma sociedade patriarcal, pode-se pensar nos debates em torno do tema como espaços de disputa sobre o controle do corpo das mulheres, havendo quem seja a favor ou contra o exercício de sua sexualidade e escolhas reprodutivas de forma livre e autônoma; simultaneamente, é uma questão a ser pensada a partir da linguagem da saúde e dos direitos humanos, que pressupõem políticas públicas de garantia da saúde sexual e reprodutiva às mulheres.

No contexto mais recente do país, diversas são as propostas de alterações legislativas que buscam promover um grave retrocesso no que se refere aos direitos das mulheres, a fim criminalizar o aborto em todos os casos. Concomitantemente, presenciamos diversas restrições ao exercício do direito ao aborto legal – que não é considerado crime nos casos de gravidez decorrente de estupro, risco de vida da gestante e quando o feto possui anencefalia.

Compreendendo que este é um assunto que merece ser discutido de forma fundamentada, particularmente diante dos acontecimentos recentes em Santa Catarina, este evento vem contribuir ao debate sobre o aborto no Brasil através de olhares interdisciplinares. A programação contará com experiências de profissionais da saúde e do direito, de pesquisadoras das áreas das ciências sociais, ciências jurídicas e ciências da saúde do Brasil, Argentina e EUA, além de organizações da sociedade civil.

O grupo de pesquisa Poder, controle e dano social é um dos organizadores do evento, junto com Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO), Grupo de pesquisa Afrodite,  Instituto Memória e Direitos Humanos (IMDH), Instituto de Estudos de Gênero (IEG), Núcleo de Estudos em Comportamento e Instituições Políticas (NECIP), Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), todos da Universidade Federal de Santa Catarina. Ainda apoiam o evento o grupo de pesquisa Dispolítica: direito, subjetividades e política, Grupo de Criminologia Crítica Vera Andrade da UFSC, e Grupo Práxis, sub-seção Florianópolis.

Evento sobre ecocídio promovido pela Queen Mary University of London pode agora ser assistido no YouTube

06/07/2022 21:54

Queen Mary University of London, através do Centro de Crime Climático e Justiça Climática (Centre for Climate Crime and Climate Justice), promoveu o evento “Repensando o Ecocídio” (Rethinking Ecocide), em que se discutiu as possibilidades de acabar com as falsas dicotomias entre os mundos “humano” e “natural”, ou entre “ecocídio” e “genocídio”. A discussão deu-se a partir de uma perspectiva decolonial e foi guiada pela seguinte pergunta: uma lei de ecocídio pode criar uma nova ontologia, ou simplesmente reforçará as binaridades coloniais e o pensamento abissal que nos trouxe até aqui?

O painel, dirigido por David Whyte (QMUL), teve participação do Grupo de Pesquisa e Extensão Poder, Controle e Dano Social (UFSC/UFSM), representado por sua coordenadora, a Professora Doutora Marília de Nardin Budó, e pode ser assistido através do link.

Podcast Legítima Defesa publica novo episódio: “Vítima? Eu? Quando o Estado produz violência”

06/07/2022 21:38

Você provavelmente ouviu as notícias sobre a operação policial na Vila Cruzeiro, que aconteceu no dia 25 de maio de 2022 e resultou na morte de 25 pessoas, entre elas um policial.

É que as notícias de operações policiais nas periferias brasileiras que se tornam massacres são cotidianas. Mas o que acontece quando o causador da violência é o próprio Estado? Quando um policial mata um jovem negro na periferia, quem é a vítima? Você já parou para pensar nessas questões?

O episódio #2 da série “Vítima? Eu?” fala sobre os crimes do Estado e suas vítimas. Ou melhor, sobre as técnicas que o Estado utiliza para não enfrentar os seus próprios crimes e sobre as vítimas que não são assim reconhecidas.

Estrutura racista, influência da mídia e o capital simbólico e político disso tudo são parte desse episódio sobre a violência do Estado brasileiro, que passa pela ditadura militar, mas começa muito antes dela.

Por isso, hoje, a gente te convida a ouvir essa interessante discussão, bem como a ficar ligado nos próximos episódios. Então pega o teu café e vem com a gente acompanhar o novo episódio do Podcast Legítima Defesa.

Acesse através do link ou escute no player abaixo: